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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Quanto (ainda) vale sua palavra?

Estava lendo um artigo publicado no jornal Folha da Região (Araçatuba), de autoria de Lucas Matheus de Carvalho, sobre o valor da palavra. Eis alguns trechos:

"Sempre aprendi com os meus pais que o valor de uma pessoa não está em suas condições financeiras, mas nas atitudes e no caráter que ela possui. Uma pessoa deve ser avaliada e valorizada por sua palavra, responsabilidade e pela maneira como encara os desafios."


"Assumir compromissos, cumprir combinados, ser pontual e mostrar credibilidade são posturas importantes na vida de qualquer ser humano. Isso enaltece bastante a nossa individualidade e somos vistos com bons olhos perante os outros."

"Quem não tem responsabilidade e costuma não cumprir com as obrigações, ou leva tudo na gozação, perde toda a credibilidade e admiração perante as outras pessoas. Acaba sendo visto como um problema, e isso leva à exclusão. Infelizmente, é assim!"


Não pude deixar de tecer uma relação entre o valor da palavra e o valor dos compromissos, dentre os quais, principalmente, àqueles assumidos na WWW (a grande teia da internet). Hoje, numa sociedade cada vez mais acuada pela violência e mal gerida, sucedem-se exemplos de desrespeito à palavra, à honra e ao bom senso da população.

Sites que faturam milhões em vendas não cumprem entregas, entregas (quando são feitas) são extraviadas ou violadas pelas transportadoras, os clientes (quando reclamam) são taxados de mentirosos pelos SACs, cada vez mais automatizados e burros.

Empresas não pagam seus funcionários em dia, dissídios, acordos e bônus são desconsiderados como se não fizessem parte da renda dos trabalhadores (apesar dos esforços louváveis dos sindicatos), funcionários são explorados com salários baixos e condições de trabalho medíocres.

Governos (municipal, estadual e federal) agem somente para seus próprios benefícios (exceto se for ano de eleição, claro!), a corrupção é como um vírus que corrompe a integridade, escurece a alma e distorce os valores dos políticos, dos quais tenho cada vez mais nojo.

E a população vive às margens dessa sujeira toda, como moradores alagados no meio do esgoto, da sua própria sujeira, vendo o reflexo dos seus rostos e dos seus filhos sendo refletidos naquela água turva e doentia... perplexos.

Como deixamos as coisas chegarem a esse ponto? Quando, de verdade, vamos começar a "excluir" essa podridão das nossas vidas? Quando a nossa palavra, a minha, a sua, vai voltar a ter valor, ter honra?

* credito: http://74.125.47.132/search?q=cache:6XHneoXbDvQJ:www.folhadaregiao.com.br/noticia%3F74482%26PHPSESSID%3Db5e98580529bc40a13269cb27a5e7295+quanto+vale+a+sua+palavra&cd=9&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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